Realidade Virtual e Realidade Aumentada

 A história dos primórdios da Realidade Virtual remonta aos finais dos anos 50, quando um grupo de cientistas desenvolveram um protótipo de um capacete com monitores e câmeras e sensores de movimento incorporados nesse mesmo capacete. Estes sensores faziam deslocar as câmeras, dando ao utilizador uma sensação de movimento simplesmente ao mexer a cabeça. Com o avanço das décadas e consequente avanço da tecnologia, estes dispositivos tornaram-se cada vez mais realistas, oferecendo ao utilizador não apenas sensações visuais como também sensações táteis e auditivas. Com a chegada do novo milénio cresceu o uso de uma nova tecnologia: a Realidade Aumentada, uma forma nova de simular uma realidade sendo possível a interação. Para os anos que estão para vir, as expectativas para este campo da ciência são elevadíssimas, podendo ser criados computadores e programas que ajudem desde fornecedores na gestão de um armazém, médicos numa operação, até novas formas de entretenimento cada vez mais realista e interativas, etc, abrindo novos horizontes às Ciências e à Humanidade.


 Desta forma, havendo tanto semelhanças como diferenças entre estas duas tecnologias, vamos estabelecer uma comparação entre elas.
Realidade virtual é uma tecnologia avançada em que o utilizador estabelece uma relação com um programa tecnológico/sistema operacional, onde este experiencia uma sensação de realismo dentro desse mesmo sistema criando um ambiente imersivo à sua volta. Diferente do que acontece com a Realidade Aumentada, não é permitido ao utilizador interagir com o ambiente, sendo apenas estimuladas sensações sentidas pelo utilizador mas sobre as quais ele não tem qualquer controlo. Um exemplo da utilização destas tecnologias é a visualização de um concerto em 360º, como numa livestream, dando oportunidade ao espectador de visualizar tudo em seu redor, mas sem sair do lugar.


 Por outro lado, a Realidade Aumentada tem a capacidade de simular um ambiente onde o utilizador pode ter interatividade elevada com a mesma pois consegue criar camadas invisíveis geradas por software sobre objetos que existem na vida real, dando a esse mesmo utilizador a oportunidade de interação. Um exemplo da utilização desta tecnologia foi no Pokémon Go, onde uma pessoa, enquanto se encontrava na aplicação, andava à procura de Pokémons existentes no jogo em ruas, praças e parques da vida real, dando ao utilizador uma grande capacidade de interação dentro dessa realidade.


 Com o acesso a estas tecnologias conseguimos realmente sentir que chegamos ao futuro, tendo sempre consciência de que este tipo de aparelhos devem ser utilizados com o fim de evoluir o conhecimento científico e ajudar a humanidade a avançar.



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